Ginástica Rítmica

Ginástica Rítmica

GINÁSTICA RÍTMICA

Segundo a Federação Internacional de Ginástica, órgão que rege a ginástica mundial, a Ginástica Rítmica é uma arte dinâmica, criativa, natural, orgânica com movimentos de características próprias diferentes de outras escolas de expressão corporal.

A GR como também é chamada, é uma modalidade essencialmente feminina, praticada a mãos livres e com aparelhos ( corda, arco, bola, maças e fita); em competições individuais e de conjunto. Sua beleza plástica, graça e elegância, formam uma junção harmoniosa de movimentos e ritmo.

A Ginástica Rítmica vem crescendo muito dentro do nosso país, depois da conquista do ouro no Campeonato Pan-americano de 1999 e a classificação para a competição final dos oito melhores na Olimpíada de Sidney. No Pan-americano de 2007 no Rio, a equipe brasileira de conjuntos subiu ao pódio mais uma vez, trazendo para o Brasil as três medalhas de ouro em disputa na competição, bem como no Campeonato Mundial deste ano classificou-se para as Olimpíadas de 2008.

Hoje a tônica brasileira continua a ser o conjunto, sendo que são feitas anualmente seletivas entre as ginastas de todo o Brasil para comporem a seleção brasileira, que atualmente treina em Aracajú, sede da CBG.

Em 2011 a Federação de Ginástica de Santa Catarina tem a satisfação de ter 50% das integrantes da seleção de conjuntos. São elas Luisa Matsuo ( Adiee- Fpolis), Letícia Dutra ( Adiee – Fpolis), Bianca Mendonça ( Adiee – Fpolis), Jéssica Maier (Guairacás – Timbó) e Mariana Bonelli – SGJ – Joinville).

Atualmente a Ginástica de Santa Catarina tem o prestígio de conter 3 ginastas catarinenses Olímpicas, Luisa Matsuo (Adiee-Fpolis) Olimpíada de Pequim 2008, Jéssica Maier (Agiblu-Blumenau) Olimpíada do Rio 2016  e Beatriz Linhares (Adiee-Fpolis) Olimpíada de Tóquio 2020, que representaram o país na prova de conjuntos. 

A Ginástica Rítmica não limita-se apenas a competições. As atletas da modalidade sempre estão envolvidas em eventos festivos e competições de outras modalidades, nas quais realizam apresentações.

Por este motivo, e pela beleza e plasticidade de seus movimentos, sempre surge a pergunta: A GR é um esporte que virou arte; ou uma arte que virou esporte?

A pergunta ainda não foi definitivamente respondida, mas mesmo assim vai arrebatando cada vez mais adeptos a este esporte que apaixona.

BREVE HISTÓRICO DA GR
Surgimento se deu no início do século XIX
Influência de quatro grandes correntes ( pedagógica, artes cênicas, dança e música )

1946 - surge na Rússia o termo Rítmica.

1948 - Rússia, primeira competição.

1948 - Olimpíada de Londres - a participação de um país na Ginástica Olímpica, estava condicionada a sua apresentação em duas provas rítmicas por equipe: uma com aparelho a sua escolha e outra a mãos livres, com músicas livres.

1963 - Ginástica Moderna - Primeiro campeonato Mundial em Budapeste na Hungria.

1972 - Ginástica Rítmica Moderna.

1984 - Introduzida nos Jogos Olímpicos - apenas individual.

1996 - 1ª Competição de conjunto nas Olimpíadas.

1999 - Para FIG ( Federação Internacional de Ginástica ) oficializou-se o nome Ginástica Rítmica ( GR ).

GR NO BRASIL
Tópicos Relevantes

Iniciou-se na década de 50, através de cursos ministrados pela professora austríaca Margareth Fröhlich.

Nestes cursos, a professora Erica Sauer assimilou as novas idéias e frequentou vários cursos de especialização na área na Alemanha.

No mesmo período, a professora de origem húngara, Illona Peuker, radicou-se definitivamente no Rio de Janeiro e foi uma das grandes divulgadoras da então Ginástica Feminina Moderna, como era chamada a GR.

Surge o G.U.G. - Grupo Unido de Ginastas, grupo de elite formado pelas melhores alunas da profª Illona Peuker, que foi o maior propagador da modalidade, através das suas apresentações realizadas em várias cidades do país.

1957 - o Brasil através do GUG, participa da 2ª Gymnaestrada em Zagreb na Iuguslávia.

1967- participa pela primeira vez do Campeonato Mundial, com a então ginasta Dayse Barros.

1973 - participa pela primeira vez do Campeonato Mundial, na categoria de Conjunto.

1984 - A ginasta Rosane Favilla participa da 1ª competição da então GRD nas Olimpíadas ( Los Angeles ).

1999 - Brasil Campeão Panamericano de conjuntos.

2000 - Classificação do conjunto para a final na Olimpíada.

2001 - Campeão da Copa 4 continentes adulto na categoria de conjuntos e individual por equipe na categoria juvenil.

2002 - 8º lugar no Campeonato Mundial na categoria de conjuntos.

2003 - Campeão Panamericano de conjuntos, classificando-se para a Olimpíada de 2004.

2004- 8º lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas na prova de conjunto.

2005 – Campeão de conjunto do Pré-Pan.

2006 – Campeão Sulamericano de Conjuntos.

2007 – Campeão Panamericano de Conjuntos.

2008 – Jogos Olímpicos de Pequim – 12º lugar no conjunto, com a atleta Luisa Matsuo (Adiee - Fpolis) como integrante da seleção brasileira de conjuntos. 

2010 – Campeã Sulamericana Individual Geral – Angélica Kwieckzinskyv  (Sadia - PR)

2011 - Brasil conquista 3 medalhas de ouro nos Jogos Panamericanos em Guadalajara, no México e a ginasta Angélica Kwieckzinsky (Sadia - PR) conquista 4 medalhas na prova de individual, 1 medalha de prata e 3 medalhas de bronze. 

2015 - a ginástica rítmica brasileira conquistou nove medalhas durante o Campeonato Pan-Americano, realizado no Hershey Centre, em Mississauga, no Canadá.

2016 - aconteceu a  primeira Olimpíada no Brasil, Rio 2016, onde a ginasta catarinense Jéssica Maier (Agiblu - Blumenau) representou o Brasil.

2019 - Seleção Brasileira de Conjunto, manteve a tradição de sempre conquistar uma medalha de ouro em Pans, desta vez na série mista (três arcos e dois pares de maças), além de dois bronzes (geral e na série de cinco bolas). No Individual, duas atletas subiram ao pódio em Lima: Natália Gáudio (Escola de Campeãs -ES) foi bronze no individual geral, enquanto Bárbara Domingos (Agir - PR) levou a prata na prova da fita.

 

2021 - Olimpíadas de Tokyo 2020, Beatriz Linhares (Adiee - Fpolis) representa Santa Catarina como integrante da Seleção Brasileira de conjuntos. 

2022 - o conjunto brasileiro formado por Bárbara Galvão, Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Giovanna Oliveira, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pircio conquistou a medalha de bronze na série mista de bolas e fitas na etapa de Pesaro (Itália) da Copa do Mundo de Ginástica Rítmica. Comandada por Camila Ferezin e pela assistente coreógrafa Bruna Martins.

2023 - Bárbara Domingos (Agir - PR) e a Seleção Brasileira de conjuntos conquistam a tão sonhada vaga para as Olimpíadas de Paris 2024.

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